terça-feira, 27 de maio de 2014

NOVOS E-BOOKS SAINDO DO FORNO!!

MAIS UMA VEZ TENHO MUITO ORGULHO DE TRAZER PARA A INTERNET UMA NOVA FORNADA DE E-BOOKS!!!

PARABÉNS A TODAS AS ALUNAS E ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA PELO BELÍSSIMO TRABALHO!

UFA, UMA GOTA!

UFA, UMA GOTA!


JOÃOZINHO E O LOBO

JOÃOZINHO E O LOBO


AS AVENTURAS DE UM BRÓCOLIS

AS AVENTURAS DE UM BRÓCOLIS

PEDACINHO DO CÉU

PEDACINHO DO CÉU

A FESTA NA FLORESTA

A FESTA NA FLORESTA

APRENDENDO A CONVIVER

APRENDENDO A CONVIVER

A PRINCESA ANA E O FASCÍNIO PELO APRENDER

A PRINCESA ANA E O FASCÍNIO PELO APRENDER


A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM

A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM

DERPERDÍCIO DE ÁGUA NO BANHO

DESPERDÍCIO DE ÁGUA NO BANHO

O MENINO QUE NÃO GOSTAVA DE TOMAR BANHO

O MENINO QUE NÃO GOSTAVA DE TOMAR BANHO

O PEQUENO PIETRO

O PEQUENO PIETRO

RESPEITANDO AS DIFERENÇAS

RESPEITANDO AS DIFERENÇAS

A DESCOBERTA DE PITÁGORAS

A DESCOBERTA DE PITÁGORAS

PEDRINHO E A HIGIENE PESSOAL

PEDRINHO E A HIGIENE PESSOAL

DESENVOLVIMENTO ANIMAL - LHASA APSO

DESENVOLVIMENTO ANIMAL - LHASA APSO

A AVENTURA DE TUTU E SEUS AMIGOS PELO MUNDO DOS DENTINHOS

A AVENTURA DE TUTU E SEUS AMIGOS PELO MUNDO DOS DENTINHOS

JUBINHA EM: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

JUBINHA EM: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

SOU BONITÃO

SOU BONITÃO

UMA TAL DE SUSTENTABILIDADE

UMA TAL DE SUSTENTABILIDADE

O SONO DE EDUARDA

O SONO DE EDUARDA

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

3º PEDAGOGIA - AULA DE 25/02/14



DESDE NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO, TEMOS DISCUTIDO SOBRE AS RELAÇÕES DOS SERES HUMANOS COM AS TECNOLOGIAS QUE ELE MESMO CRIA, SOBRE O IMPACTO DELAS NA VIDA COTIDIANA, O QUE AUTOMATICAMENTE INCLUI NESTE ROL A REFLEXÃO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS INERENTES A SEU USO .

LEIA O TEXTO A SEGUIR, DO FILÓSOFO PIERRE LÈVY, QUE DISCUTIREMOS MAIS ADIANTE.


MANIFESTO DOS PLANETÁRIOS

AUTO-RETRATO DOS PLANETÁRIOS

Aqui estamos. Nós. Os planetários. Conduzimos os mesmos veículos, tomamos os mesmos aviões, utilizamos os mesmos hotéis, temos as mesmas casas, as mesmas televisões, os mesmos telefones, os mesmos computadores, os mesmos cartões de crédito. Informamo-nos na câmara de eco dos meios de comunicação mundializados. Navegamos na Internet. Temos o nosso site. Participamos na silenciosa explosão do hipercórtex infinitamente reticulado do World Wide Web. ouvimos músicas de todos os cantos do mundo: raï, rap, reggae, samba, jazz, pop, sons da África e da Índia, do Brasil ou das Antilhas, música céltica e música árabe, estúdios de Nashville ou de Bristol...Dançamos como loucos ao ritmo da techno mundial em rave parties sob a luz zebrada de idênticos raios estroboscópicos. Lemos os nossos livros e os nossos jornais na grande biblioteca mundial unificada de Babel. Misturados com turistas, visitamos museus cujas coleções cruzam as culturas. As grandes exposições de que gostamos giram em torno do planeta como se a arte fosse um novo satélite da Terra. Estamos todos interessados nas mesmas coisas: todas as coisas. Nada do que é humano nos é estranho.

Nós, os planetários, consumimos no mercado mundial. Comemos à mesa universal, baunilha e kiwi, coentros e chocolate, cozinha chinesa e cozinha indiana. Quando alguns rabugentos querem polarizar o nosso olhar sobre a distribuição de hamburguers de má qualidade ou de bebidas gasosas com açúcar, preferimos apreciar o alargamento do leque de possibilidades: poderíamos provar tantos frutos diferentes, tantas especiarias, tantos vinhos e licores há cinquenta anos, há cem anos?

Assistimos (e organizamos) colóquios internacionais, uma instituição rara e reservada a uns poucos há ainda cinquenta anos, mas que se torna hoje um desporto massificado. Acontece que a nossa reputação ultrapassa as fronteiras do país em que nascemos. Somos traduzidos em várias línguas, ou então não temos necessidade de ser traduzidos porque trabalhamos nas artes visuais, na música, na moda, no desporto. O nosso talento é reconhecido por toda a parte. E pouco importa que este talento seja acolhido num país ou noutro. Queremos simplesmente que ele desabroche.

Pouco a pouco, sem que nós nos tenhamos dado conta disso de imediato, o mundo chegou à nossa mão e fizemos dele o nosso campo de ação. A envergadura dos nossos atos aumentou até atingir as margens diante de nós. Temos clientes, parceiros e amigos por todos o lado. De súbito, aprendemos progressivamente a maneira de nos dirigirmos a toda a gente, a todo o mundo. Os nossos compatriotas estão por toda a Terra. Começamos a constituir a sociedade civil mundial.

Somos cada vez mais numerosos. Trabalhamos numa empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na investigação científica, nos meios de comunicação, na publicidade. Somos artistas, escritores, cineastas, músicos, professores, funcionários, internacionais, futebolistas, alpinistas, navegadores solitários, comerciantes, hospedeiras do ar, consultores, acionistas, militantes de associações internacionais. Cotidianamente, para o melhor e para o pior, para compreender ou para sobreviver, para os amores ou para os negócios, em número cada vez maior, temos de olhar, comunicar e talvez agir para lá das fronteiras. Somos a primeira geração de pessoas que existe à escala do globo. Homens e mulheres políticos, drogados, manequins, gente de negócios, prostitutos, terroristas, vítimas de catástrofes televisivas, cozinheiros, consumidores, telespectadores, internautas, imigrados, turistas: somos a primeira geração global.

Nenhuma geração alguma vez viajou tanto como a nossa, tanto para o trabalho como para o prazer. O turismo tornou-se a maior indústria mundial. Nunca emigramos tanto como hoje, quer sejamos pobres atraídos pelo trabalho, quer sejamos ricos em busca de melhores condições fiscais ou de uma remuneração mais justa da nossa competência. Inversamente, nunca alimentamos, acolhemos, integramos, assimilamos e educamos tantos estrangeiros.

Já não somos sedentários, somos móveis. Também não somos nômades, porque os nômades não tinham campos nem cidades. Móveis: que passam de uma cidade para outra, de um bairro para outro da megalópole mundial. Vivemos em cidades ou metrópoles em relação umas com as outras, que serão (que já são) as nossas verdadeiras unidades de vida, muito mais que são como navios no alto mar, conectados a todas as redes.

Somos budistas americanos, informáticos indianos, ecologistas árabes, pianistas japoneses, médicos sem fronteiras. Como estudantes, para aprender por toda a parte, circulamos cada vez mais em torno do globo. Vamos onde podemos ser úteis. Graças a Internet, damos a conhecer o que temos a oferecer à escala do planeta. Como produtores de vinho ou de queijo, instalamos um sistema de venda popr correspondência na Web. A nossa geração está a inventar o mundo, o primeiro mundo verdadeiramente mundial.

Já não nos agarramos a um ofício, a uma nação ou a qualquer identidade. Mudamos de regime alimentar, de profissão, de religião. Saltamos de uma existência para outra, inventamos continuamente a nossa atividade e a nossa vida. Somos instáveis, tanto na nossa vida familiar como na nossa vida profissional. Casamo-nos com pessoas de outras culturas e de outros cultos. Não somos infiéis, somos móveis.

A nossa identidade é cada vez mais problemática. Empregado? Patrão? Trabalhador autônomo? Pai? Filho? Amigo? Amante? Marido? Mulher? Homem? Nada é simples. Cada vez mais, tudo tem de ser inventado. Não temos modelos. Somos os primeiros a entrar num espaço completamente novo. Entramos no futuro que inventamos calcorreando o planeta.

PIERRE LÈVY


NO FRAGMENTO A SEGUIR, VOCÊ CONHECERÁ UM POUCO SOBRE O PENSAMENTO DO FILÓSOFO EDGAR MORIN QUANTO ÀS INCERTEZAS HISTÓRICAS QUE O FUTURO NOS RESERVA.

APÓS A LEITURA DOS DOIS TEXTOS, DISCUTA COM SEUS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE CONHECER FATOS HISTÓRICOS E REFLETIR SOBRE NOSSO PASSADO, PRESENTE E FUTURO. INCLUA EM SEU DEBATE TUDO QUE VOCÊ PENSOU AO SE DAR CONTA DE QUE O FUTURO É "COMPLETAMENTE" IMPREVISÍVEL E DIFICILMENTE CONTROLÁVEL, DISCUTA TAMBÉM OS ASPECTOS LEVANTADOS POR PIERRE LÈVY QUANTO ÀS MUDANÇAS TRAZIDAS PELAS TECNOLOGIAS.


OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO 

EDGAR MORIN



            Ainda não incorporamos a mensagem de Eurípedes, que é a de estarmos prontos para o inesperado. O fim do século XX foi propício, entretanto, para compreender a incerteza irremediável da história humana.

            Os séculos precedentes sempre acreditaram em um futuro, fosse ele repetitivo ou progressivo. O século XX descobriu a perda do futuro, ou seja, sua imprevisibilidade. Esta tomada de consciência deve ser acompanhada por outra, retroativa e correlativa: a de que a história humana foi e continua a ser uma aventura desconhecida. Grande conquista da inteligência seria poder enfim se libertar da ilusão de prever o destino humano. 

            O futuro permanece aberto e imprevisível. Com certeza, existem determinantes econômicas, sociológicas e outras ao longo da história, mas estas encontram-se em relação instável e incerta com acidentes e imprevistos numerosos, que fazem bifurcar ou desviar seu curso.
          
         As civilizações tradicionais viviam na certeza de um tempo cíclico, cujo funcionamento devia ser assegurado por sacrifícios às vezes humanos. A civilização moderna viveu com a certeza do progresso histórico. A tomada de consciência da incerteza histórica acontece hoje com a destruição do mito do progresso. O progresso é certamente possível, mas é incerto.


A INCERTEZA HISTÓRICA

            Quem teria pensado, na primavera de 1914, que um atentado cometido em Sarajevo desencadearia a guerra mundial que duraria quatro anos e que faria milhões de vítimas?
            Quem teria pensado, em 1916, que o exército russo se desagregaria e que um pequeno partido marxista, marginal, provocaria, contrariamente à própria doutrina, a revolução comunista em outubro de 1917?
            Quem teria pensado, em 1918, que o tratado de paz assinado trazia em si os germes da Segunda Guerra Mundial, que arrebentaria em 1939?
            Quem teria pensado, na prosperidade de 1927, que uma catástrofe econômica, iniciada em 1929, em Wall Street, se abateria sobre o planeta?
            Quem teria pensado, em 1930, que Hitler chegaria legalmente ao poder em 1933?
            Quem teria pensado, em 1940-41, afora alguns irrealistas, que o formidável domínio nazista sobre a Europa, após os impressionantes progressos da Wehrmacht na URSS até as portas de Leningrado e Moscou, seria acompanhado em 1942 pela reviravolta total da situação?
            Quem teria pensado, em 1943, durante plena aliança entre soviéticos e ocidentais, que a guerra fria se manifestaria três anos mais tarde entre estes mesmos aliados?
            Quem teria pensado, em 1980, afora alguns iluminados, que o Império Soviético implodiria em 1989?
            Quem teria imaginado, em 1989, a Guerra do Golfo e a guerra que esfacelaria a Iugoslávia?
            Quem, em janeiro de 1999, teria sonhado com os ataques aéreos sobre a Sérvia, em março de 1999, e no momento em que estas linhas são escritas, pode medir suas consequências?
            Ninguém pode responder a estas questões no momento da escrita destas linhas, que , talvez, ficarão ainda sem resposta durante o século XXI. Como dizia Patocka: 'O devenir é doravante problematizado e o será para sempre.' O futuro chama-se incerteza.


UM MUNDO INCERTO

            A aventura incerta da humanidade não faz mais do que dar prosseguimento, em sua esfera, à aventura incerta do cosmo, nascida de um acidente impensável para nós, e que continua no devenir de criações e destruições.

            Aprendemos, no final do século XX que, à visão do universo obediente a uma ordem impecável, é preciso substituir a visão na qual este universo é o jogo e o risco da dialógica/dialética (relação ao mesmo tempo antagônica, concorrente e complementar) entre a ordem, a desordem e a organização.

            A Terra,  provavelmente, em sua origem – um monte de detritos cósmicos oriundos de uma explosão solar - , ela própria se auto-organizou na dialógica entre ordem/desordem/organização e sofreu não apenas erupções e terremotos, mas também o choque violento de aerólitos, dos quais um talvez tenha provocado o desprendimento da Lua.


            ENFRENTAR AS INCERTEZAS

            Nova consciência começa a surgir: o homem, confrontado de todos os lados pelas incertezas, é levado em nova aventura. É preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado. É por isso que a educação do futuro deve se voltar para as incertezas ligadas ao conhecimento.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

E-BOOKS DA TURMA DE LETRAS - 2013

É COM IMENSO ORGULHO QUE VENHO DIVULGAR O TRABALHO DAS MINHAS DEDICADAS ALUNAS DE LETRAS DA FACULDADE UNIDA DE SUZANO - UNISUZ.

Trata-se de um trabalho interdisciplinar envolvendo as disciplinas LINGUAGEM E TECNOLOGIAS e LITERATURA INFANTO-JUVENIL. Cada e-book representa o esforço, carinho e dedicação destas futuras professoras de Língua Portuguesa. 
Parabéns pelo trabalho, colegas educadoras! 
Sucesso na carreira!

http://www.youblisher.com/p/760993-teste/

teste


http://www.youblisher.com/p/763590-teste/

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http://www.youblisher.com/p/763592-teste/


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http://www.youblisher.com/p/763594-teste/

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http://www.youblisher.com/p/763596-teste/

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http://www.youblisher.com/p/765314-teste/

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http://www.youblisher.com/p/765315-teste/

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

LER E ESCREVER NA ERA DIGITAL - 6º LETRAS UNISUZ

Após a leitura e discussão sobre a matéria publicada pela revista Veja, "LER E ESCREVER NA ERA DIGITAL", releia algumas passagens significativas e as relacione a outra matéria, preocupante na mesma medida: "A MÃO ATIVA O CÉREBRO". Registre seu ponto de vista sobre as mudanças históricas pelas quais passamos neste momento.


LER E ESCREVER NA ERA DIGITAL 

"A revolução da internet e dos tablets mudou a maneira como usamos a linguagem e está afetando nosso modo de pensar.
A transição para a era digital é a mais radical transformação da nossa história intelectual desde a invenção do alfabeto grego. Sim, o momento é histórico: há mudanças profundas na leitura, na escrita - e talvez até dentro do cérebro humano.
Mas a era digital tem um futuro carregado de promessas. Se será estéril (como temia Sócrates com a escrita) ou se será fértil (como a história se revelou), DEPENDE SÓ DE NÓS."





A mão ativa o cérebro

A palavra escrita no papel está ameaçada de extinção pelo computador - e isso pode não ser bom para o ensino

Texto
 de Luís Guilherme Barrucho
               
                O momento em que o homem começou a expressar-se por meio da escrita, gravando caracteres em tabletas de argila há cerca de 5 000 anos, marca ofim da pré-história e a pedra fundamental das civilizações tal como as conhecemos hoje. Mas a maneira como desde então a humanidade vem perpetuando sua memória e transmitindo conhecimento de uma geração para outra pode virar peça de museu. Na semana passada, uma decisão tomada nos Estados Unidos veio reforçar essa ideia que tanto atormenta os (cada vez mais raros) entusiastas do lápis e do papel. Em ato inédito, o governo do estado de Indiana desobrigou as escolas de ensinar a escrita cursiva (aquela em que as letras são emendadas umas nas outras) e recomendou que elas passassem a dedicar-se mais à digitação em teclados de computador - decisão que deve ser acompanhada por outros quarenta estados seguidores do mesmo currículo. Oficializa-se com isso algo que, na prática, já se percebe de forma acentuada, inclusive no Brasil. Diz a VEJA o especialista americano Mark Warschauer, professor da Universidade da Califórnia: "Ter destreza no computador tornou-se um bem infinitamente mais valioso do que produzir uma boa letra". 


                Ninguém de bom-senso discorda disso. Um conjunto recente de pesquisas na área da neurociência, no entanto, sugere uma reflexão acerca dos efeitos devastadores do computador sobre a tradição da escrita em papel. Por meio da observação do cérebro de crianças e adultos, verificou-se de forma bastante clara que a escrita de próprio punho provoca uma atividade significativamente mais intensa que a da digitação na região dedicada ao processamento das informações armazenadas na memória (o córtex pré-frontal), o que tem conexão direta com a elaboração e a expressão de ideias. Está provado também que o ato de escrever desencadeia ligações entre os neurônios naquela parte do cérebro que faz o reconhecimento visual das palavras, contribuindo assim para a fluidez na leitura. Com a digitação, essa área fica inativa. "Pelas habilidades que requer, o exercício da escrita manual é mais sofisticado, por isso põe o cérebro para trabalhar com mais vigor", explica a neurocientista Elvira Souza Lima, especialista em desenvolvimento humano. Isso só vem reforçar a complexidade do problema sobre o qual as escolas estão hoje debruçadas. 


                Na Antiguidade, os egípcios tinham nas letras um objeto sagrado, inventado pelos deuses. Sinônimo de status, a caligrafia irretocável foi por séculos na China um pré-requisito para ingressar na prestigiada carreira pública. No Brasil, a caligrafia constava entre as habilidades avaliadas nos exames de admissão do antigo ginásio até a década de 70, e era ensinada com esmero na sala de aula. O hábito da escrita vem caindo em desuso à medida que o computador - cujo primeiro chip foi traçado pelo americano Gordon Moore de posse de um velho lápis - se dissemina. Até aqui, foi a palavra eternizada em papel (ou pedra, pergaminho, papiro) que se encarregou de registrar a história da humanidade, não raro em garranchos deixados por seus protagonistas (veja ao lado). O computador traz uma nova dimensão à aquisição de conhecimento e à interação entre as gerações que chegam aos bancos escolares. Para elas, escrever a mão corre o risco de se tornar apenas mais um registro do passado guardado em arquivo digital.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ATIVIDADE DO 6º SEMESTRE DE LETRAS - 23/08/13

MANIFESTO DOS PLANETÁRIOS


AUTO-RETRATO DOS PLANETÁRIOS

Aqui estamos. Nós. Os planetários. Conduzimos os mesmos veículos, tomamos os mesmos aviões, utilizamos os mesmos hotéis, temos as mesmas casas, as mesmas televisões, os mesmos telefones, os mesmos computadores, os mesmos cartões de crédito. Informamo-nos na câmara de eco dos meios de comunicação mundializados. Navegamos na Internet. Temos o nosso site. Participamos na silenciosa explosão do hipercórtex infinitamente reticulado do World Wide Web. ouvimos músicas de todos os cantos do mundo: raï, rap, reggae, samba, jazz, pop, sons da África e da Índia, do Brasil ou das Antilhas, música céltica e música árabe, estúdios de Nashville ou de Bristol...Dançamos como loucos ao ritmo da techno mundial em rave parties sob a luz zebrada de idênticos raios estroboscópicos. Lemos os nossos livros e os nossos jornais na grande biblioteca mundial unificada de Babel. Misturados com turistas, visitamos museus cujas coleções cruzam as culturas. As grandes exposições de que gostamos giram em torno do planeta como se a arte fosse um novo satélite da Terra. Estamos todos interessados nas mesmas coisas: todas as coisas. Nada do que é humano nos é estranho.

Nós, os planetários, consumimos no mercado mundial. Comemos à mesa universal, baunilha e kiwi, coentros e chocolate, cozinha chinesa e cozinha indiana. Quando alguns rabugentos querem polarizar o nosso olhar sobre a distribuição de hamburguers de má qualidade ou de bebidas gasosas com açúcar, preferimos apreciar o alargamento do leque de possibilidades: poderíamos provar tantos frutos diferentes, tantas especiarias, tantos vinhos e licores há cinquenta anos, há cem anos?

Assistimos (e organizamos) colóquios internacionais, uma instituição rara e reservada a uns poucos há ainda cinquenta anos, mas que se torna hoje um desporto massificado. Acontece que a nossa reputação ultrapassa as fronteiras do país em que nascemos. Somos traduzidos em várias línguas, ou então não temos necessidade de ser traduzidos porque trabalhamos nas artes visuais, na música, na moda, no desporto. O nosso talento é reconhecido por toda a parte. E pouco importa que este talento seja acolhido num país ou noutro. Queremos simplesmente que ele desabroche.

Pouco a pouco, sem que nós nos tenhamos dado conta disso de imediato, o mundo chegou à nossa mão e fizemos dele o nosso campo de ação. A envergadura dos nossos atos aumentou até atingir as margens diante de nós. Temos clientes, parceiros e amigos por todos o lado. De súbito, aprendemos progressivamente a maneira de nos dirigirmos a toda a gente, a todo o mundo. Os nossos compatriotas estão por toda a Terra. Começamos a constituir a sociedade civil mundial.

Somos cada vez mais numerosos. Trabalhamos numa empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na investigação científica, nos meios de comunicação, na publicidade. Somos artistas, escritores, cineastas, músicos, professores, funcionários, internacionais, futebolistas, alpinistas, navegadores solitários, comerciantes, hospedeiras do ar, consultores, acionistas, militantes de associações internacionais. Cotidianamente, para o melhor e para o pior, para compreender ou para sobreviver, para os amores ou para os negócios, em número cada vez maior, temos de olhar, comunicar e talvez agir para lá das fronteiras. Somos a primeira geração de pessoas que existe à escala do globo. Homens e mulheres políticos, drogados, manequins, gente de negócios, prostitutos, terroristas, vítimas de catástrofes televisivas, cozinheiros, consumidores, telespectadores, internautas, imigrados, turistas: somos a primeira geração global.

Nenhuma geração alguma vez viajou tanto como a nossa, tanto para o trabalho como para o prazer. O turismo tornou-se a maior indústria mundial. Nunca emigramos tanto como hoje, quer sejamos pobres atraídos pelo trabalho, quer sejamos ricos em busca de melhores condições fiscais ou de uma remuneração mais justa da nossa competência. Inversamente, nunca alimentamos, acolhemos, integramos, assimilamos e educamos tantos estrangeiros.

Já não somos sedentários, somos móveis. Também não somos nômades, porque os nômades não tinham campos nem cidades. Móveis: que passam de uma cidade para outra, de um bairro para outro da megalópole mundial. Vivemos em cidades ou metrópoles em relação umas com as outras, que serão (que já são) as nossas verdadeiras unidades de vida, muito mais que são como navios no alto mar, conectados a todas as redes.

Somos budistas americanos, informáticos indianos, ecologistas árabes, pianistas japoneses, médicos sem fronteiras. Como estudantes, para aprender por toda a parte, circulamos cada vez mais em torno do globo. Vamos onde podemos ser úteis. Graças a Internet, damos a conhecer o que temos a oferecer à escala do planeta. Como produtores de vinho ou de queijo, instalamos um sistema de venda popr correspondência na Web. A nossa geração está a inventar o mundo, o primeiro mundo verdadeiramente mundial.

Já não nos agarramos a um ofício, a uma nação ou a qualquer identidade. Mudamos de regime alimentar, de profissão, de religião. Saltamos de uma existência para outra, inventamos continuamente a nossa atividade e a nossa vida. Somos instáveis, tanto na nossa vida familiar como na nossa vida profissional. Casamo-nos com pessoas de outras culturas e de outros cultos. Não somos infiéis, somos móveis.

A nossa identidade é cada vez mais problemática. Empregado? Patrão? Trabalhador autônomo? Pai? Filho? Amigo? Amante? Marido? Mulher? Homem? Nada é simples. Cada vez mais, tudo tem de ser inventado. Não temos modelos. Somos os primeiros a entrar num espaço completamente novo. Entramos no futuro que inventamos calcorreando o planeta.

PIERRE LÈVY



Agora discuta com seus colegas sobre as afirmações do filósofo quanto ao uso das tecnologias na vida moderna. Comente sobre as diferenças entre o passado, o presente e o futuro com tecnologias. Considere os pontos positivos e negativos da revolução tecnológica que vivenciamos.

Lembre-se: o que há de mais importante em um blog é sua característica democrática de abrir espaço para os diferentes pontos de vista de seus usuários. Trave conversas edificantes com seus colegas, assim todos nós construiremos nosso conhecimento de forma colaborativa!! 

Comente quantas vezes quiser. Bom trabalho!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

E-BOOKS PRODUZIDOS PELAS ALUNAS DO 3º PEDAGOGIA NOTURNO - UNISUZ

É COM ENORME ORGULHO QUE VENHO PUBLICAR MAIS UMA LEVA DE E-BOOKS PRODUZIDOS PELA TURMA DA PEDAGOGIA DO PERÍODO NOTURNO NA UNISUZ.
PARABENIZO A TODAS PEDAGOGAS PELO TRABALHO MARAVILHOSO  A FAVOR DA LEITURA. SUCESSO, MENINAS!!


BUBLE GUPPIES


A JOANINHA MARROM


AJUDANDO O PLANETA


A RECICLAGEM


SNOOP E SEUS AMIGOS


SAÚDE NA ESCOLA


UMA HISTÓRIA DE AMOR E CONFLITOS


HÁBITOS DE HIGIENE


O ALFABETO DOS ANIMAIS


ZÉ MÁFORO EM: DICAS DE TRÂNSITO

A METAMORFOSE DA BORBOLETA


PINGUINHO FELIZ EM: ECONOMIZANDO ÁGUA


O MENINO PEDRO E A PALAVRA BULLYING


ÁLVARO E A ALIMENTAÇÃO

segunda-feira, 3 de junho de 2013

E-BOOKS ELABORADOS PELA TURMA DO 3º PEDAGOGIA MATUTINO - UNISUZ

É com enorme orgulho que venho divulgar os trabalhos realizados por minhas alunas do 3º de Pedagogia matutino da Unisuz. Estes livrinhos eletrônicos, também conhecidos como E-BOOKS, foram elaborados pelas pedagogas, com muita criatividade e carinho, que todos sempre dedicam à área da Educação. 

Leiam, divirtam-se e divulguem as oportunidades de leitura a todas as pessoas ao seu redor! 


JUCA E A COLETA SELETIVA



A PRINCESINHA FEDIDA



A MENINA E O CACHORRINHO PERDIDO

A NUVENZINHA NEGRA

A AMIZADE

COISINHAS À TOA QUE ME DEIXAM FELIZ

O PRIMEIRO DIA DE AULA DE SARA

O VALOR DA FAMÍLIA

LA ENVIDIA DE CEBRITA

A INVEJA DA ZEBRINHA


JULIANA


ZEZÉ, O PEIXINHO CURIOSO

A MINHOCA DORMINHOCA


A BORBOLETA SEM COR