terça-feira, 23 de novembro de 2010

CURSO DE LETRAS NO PROJETO RUMO

NO DIA 16 DE NOVEMBRO REALIZAMOS NA UNISUZ UMA PALESTRA DIVULGANDO O CURSO DE LETRAS PARA OS JOVENS QUE PRETENDEM ADENTRAR A ÁREA DA EDUCAÇÃO. CASO TENHA INTERESSE EM SABER UM POUQUINHO MAIS SOBRE AS MARAVILHAS DESSA ÁREA TÃO ENCANTADORA DAS LINGUAGENS, DÊ UMA OLHADINHA!!

BLOGS PRODUZIDOS PELA TURMA DO 6º LETRAS

COMO EM TODOS OS SEMESTRES, A PROLIFERAÇÃO DAS IDEIAS CIBERCULTURAIS POSSIBILITA QUE ALUNOS DE LETRAS CRIEM MATERIAL CULTURAL E PEDAGÓGICO, A FIM DE DEMOCRATIZAR O CONHECIMENTO. A SEGUIR, OS LINKS DOS BLOGS CRIADOS POR ELES. PARTICIPE E CONVIDE SEUS COLEGAS PARA O MUNDO DA EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI:

LITERATURA:



OS VLOGS E LINGUAGEM DA PUBLICIDADE:


LINGUAGEM E TECNOLOGIA:


ESTRANGEIRISMOS:


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TAREFA FINAL DO MINI-CURSO "AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM - NOVAS POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS E O USO DA INTERNET"

Já que vocês acessaram o link e vieram para o blog, aproveitem para conhecer mais uma possibilidade pedagógica de interação e comunicação no Ciberespaço. Divirtam-se postando comentários sobre os tópicos já existentes e enviem mensagens com sugestões de novos temas de discussão!

Agora o grupo poderá postar o resultado da atividade colaborativa sobre a criação de um slogan de uma nova escola, fruto do trabalho desenvolvido por diversas pessoas no ambiente wiki.

PARABÉNS PELO BOM TRABALHO REALIZADO!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ATIVIDADE DO 6º LETRAS - AULA DE 14/09

USANDO O BLOG PARA FALAR DE BLOGS...
...QUANTA METALINGUAGEM!!

Leia os trechos do artigo científico "BLOGS E AS PRÁTICAS DE ESCRITA SOBRE SI NA INTERNET", de Fabiana Cristina Komesu. Em seguida, clique no link sugerido e obtenha informações sobre números de usuários de recursos virtuais. A partir dessas informações, discuta os tópicos propostos com seus colegas. *


A importância das tecnologias digitais na vida humana é questão de interesse nos variados domínios de produção do saber. No domínio da Linguística, por exemplo, já existem inúmeros estudos cujo objeto são os e-mails, os bate-papos virtuais, os fóruns de discussão, as aulas virtuais, as home pages. Há, certamente, ainda, muito a ser investigado em termos da linguagem e da constituição do sujeito sob as condições de produção das tecnologias digitais.
A utilização crescente do computador e da Internet demanda pesquisas de cunho social e, dessa perspectiva, o papel da linguagem torna-se central. [...] O que revela o ambiente da tela do computador na atividade de navegação pelas páginas Web, na recepção e no envio de e-mails, nos diálogos travados em chats e em fóruns de discussão, são os elementos linguísticos que emergem do trabalho do escrevente/leitor das páginas hipertextuais.
Pode-se afirmar, portanto, que os estudos linguísticos sobre a escrita são tomados, no contexto das tecnologias digitais, com curiosidade e muito fôlego, uma vez que as produções ligadas à Internet são, fundamentalmente, baseadas na atividade de escrita (Marcuschi, 2002, p.5).
BLOGS NA REDE
Blog é uma corruptela de weblog, expressão que pode ser traduzida como "arquivo na rede". Os blogs surgiram em agosto de 1999, com a utilização do software Blogger, da empresa do norte-americano Evan Williams. O software fora concebido como uma alternativa popular para publicação de textos online, uma vez que a ferramenta dispensava o conhecimento especializado em computação. A facilidade para a edição, atualização e manutenção dos textos em redes foram - e são - os principais atributos para o sucesso e a difusão dessa chamada ferramenta de auto-expressão.
A ferramenta permite, ainda, a convivência de múltiplas semioses, a exemplo de textos escritos, de imagens (fotos, desenhos, animações) e de som (músicas, principalmente). Atualmente, a maior parte dos provedores não cobra taxa para a hospedagem de um blog.
No Brasil, estimativa divulgada pela grande imprensa em agosto de 2002 apontava para a cifra de 170.000 escreventes de blogs, considerando-se apenas os usuários que têm seus arquivos hospedados em dois sites brasileiros que oferecem o serviço (Oliveira, 2002).
Em entrevista veiculada pela Internet, Williams, um dos criadores do Blogger, afirmou que a cada dia há a inscrição média de dois mil novos usuários (Cashel, 2002). No mundo todo, acredita-se que já exista um milhão de escreventes de blogs.
Há, pelo menos, dois fatores que justificam a popularidade de uma ferramenta como o Blogger na produção dos escritos pessoais: (1) a ferramenta é popular, porque não demanda o conhecimento do especialista em informática para sua utilização e (2) a ferramenta é popular, porque gratuita, não se paga (ainda...) por seu uso ou pela hospedagem do blog no site que oferece o serviço.[...]
Sob essas condições de acesso, a parcela da população que usufrui de computador e Internet pode utilizar o software para a expressão de seus sentimentos, principalmente, na atividade de escrita - e por meio de outras semioses, como a imagem e o som. Não se trata da exibição da vida particular de celebridades, mas do cotidiano e das histórias de pessoas consideradas comuns, porque não exercem quaisquer atividades que lhes dêem destaque social, a não ser o fato de possuírem um blog na rede.
* Este artigo e muitos outros de igual relevância sobre os Gêneros Digitais encontram-se na seguinte referência:
Marcuschi, Luiz Antônio; Xavier, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Depois de ler os fragmentos do artigo, visite o site abaixo e compare as informações sobre números de usuários e administradores de blogs, segundo pesquisas realizadas em 2010:
http://linoresende.jor.br/alguns-numeros-impressionantes

Agora que você já leu o artigo e visitou o site sugerido, discuta com seus colegas os seguintes tópicos:

  1. De que maneira os blogs podem auxiliar seus alunos nas aulas de Língua Portuguesa em diversas fases da educação básica? Dê sugestões.
  2. Em que aspectos podemos estabelecer uma relação entre a utilização dos blogs na educação e alguns princípios básicos da Linguística Aplicada como ciência híbrida, indisciplinar e libertadora? Opine.
  3. Depois dessas discussões teóricas, vamos à prática:
  • Escolha um grupo com quem deseja trabalhar até o final do semestre;
  • Este grupo deverá escolher um tema para que daqui em diante possamos trabalhar no desenvolvimento de seus próprios blogs;
  • RESUMINDO: CADA GRUPO FARÁ UMA NOVA POSTAGEM INCLUINDO: nomes dos componentes, tema escolhido e uma pequena justificativa para a escolha.

DIVIRTAM-SE!!!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

ATIVIDADES CIENTÍFICO-CULTURAIS DOS CURSOS DE LETRAS E PEDAGOGIA - 2º SEMESTRE DE 2010

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA

LEIA OS TEXTOS ABAIXO E DISCUTA COM SEUS COLEGAS SOBRE A ORIENTAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SOBRE AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA INCLUSÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA SALA DE AULA.
Parecer CNE/CP nº 03/04 e Resolução CNE/CP nº 01/04 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana.
BRASIL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
"Convivem, no Brasil, de maneira tensa, a cultura e o padrão estético negro e africano e um padrão estético e cultural branco europeu. Porém, a presença da cultura negra e o fato de 45% da população brasileira ser composta de negros (de acordo com o censo do IBGE) não têm sido suficientes para eliminar ideologias, desigualdades e estereótipos racistas. Ainda persiste em nosso país um imaginário étnico-racial que privilegia a brancura e valoriza principalmente as raízes europeias da sua cultura, ignorando ou pouco valorizando as outras, que são a indígena, a africana, a asiática.
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime."
O TRABALHO NEGRO, FAZENDO ARTE E CONSTRUINDO O BRASIL
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada,
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Vai sujar na saída, ê
Que mentira danada, ê
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o negro penava, ê
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão
De quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão
É a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão
Nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra á a mão de imaculada nobreza
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
Eta branco sujão.
(Gilberto Gil - A mão da limpeza - 1984)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ATIVIDADE DO 6º DE LETRAS

Bem-vindos ao Ciberespaço, colegas letrados!!



Leia o texto abaixo e discuta com seus colegas as afirmações do filósofo Pierre Lévy quanto ao uso de tecnologia na vida moderna. Estabeleça um paralelo sobre o uso de tecnologias na área de Línguas.


MANIFESTO DOS PLANETÁRIOS


AUTO-RETRATO DOS PLANETÁRIOS


Aqui estamos. Nós. Os planetários. Conduzimos os mesmos veículos, tomamos os mesmos aviões, utilizamos os mesmos hotéis, temos as mesmas casas, as mesmas televisões, os mesmos telefones, os mesmos computadores, os mesmos cartões de crédito. Informamo-nos na câmara de eco dos meios de comunicação mundializados. Navegamos na Internet. Temos o nosso site. Participamos na silenciosa explosão do hipercórtex infinitamente reticulado do World Wide Web. ouvimos músicas de todos os cantos do mundo: raï, rap, reggae, samba, jazz, pop, sons da África e da Índia, do Brasil ou das Antilhas, música céltica e música árabe, estúdios de Nashville ou de Bristol...Dançamos como loucos ao ritmo da techno mundial em rave parties sob a luz zebrada de idênticos raios estroboscópicos. Lemos os nossos livros e os nossos jornais na grande biblioteca mundial unificada de Babel. Misturados com turistas, visitamos museus cujas coleções cruzam as culturas. As grandes exposições de que gostamos giram em torno do planeta como se a arte fosse um novo satélite da Terra. Estamos todos interessados nas mesmas coisas: todas as coisas. Nada do que é humano nos é estranho.


Nós, os planetários, consumimos no mercado mundial. Comemos à mesa universal, baunilha e kiwi, coentros e chocolate, cozinha chinesa e cozinha indiana. Quando alguns rabugentos querem polarizar o nosso olhar sobre a distribuição de hamburguers de má qualidade ou de bebidas gasosas com açúcar, preferimos apreciar o alargamento do leque de possibilidades: poderíamos provar tantos frutos diferentes, tantas especiarias, tantos vinhos e licores há cinquenta anos, há cem anos?


Assistimos (e organizamos) colóquios internacionais, uma instituição rara e reservada a uns poucos há ainda cinquenta anos, mas que se torna hoje um desporto massificado. Acontece que a nossa reputação ultrapassa as fronteiras do país em que nascemos. Somos traduzidos em várias línguas, ou então não temos necessidade de ser traduzidos porque trabalhamos nas artes visuais, na música, na moda, no desporto. O nosso talento é reconhecido por toda a parte. E pouco importa que este talento seja acolhido num país ou noutro. Queremos simplesmente que ele desabroche.


Pouco a pouco, sem que nós nos tenhamos dado conta disso de imediato, o mundo chegou à nossa mão e fizemos dele o nosso campo de ação. A envergadura dos nossos atos aumentou até atingir as margens diante de nós. Temos clientes, parceiros e amigos por todos o lado. De súbito, aprendemos progressivamente a maneira de nos dirigirmos a toda a gente, a todo o mundo. Os nossos compatriotas estão por toda a Terra. Começamos a constituir a sociedade civil mundial.


Somos cada vez mais numerosos. Trabalhamos numa empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na investigação científica, nos meios de comunicação, na publicidade. Somos artistas, escritores, cineastas, músicos, professores, funcionários, internacionais, futebolistas, alpinistas, navegadores solitários, comerciantes, hospedeiras do ar, consultores, acionistas, militantes de associações internacionais. Cotidianamente, para o melhor e para o pior, para compreender ou para sobreviver, para os amores ou para os negócios, em número cada vez maior, temos de olhar, comunicar e talvez agir para lá das fronteiras. Somos a primeira geração de pessoas que existe à escala do globo. Homens e mulheres políticos, drogados, manequins, gente de negócios, prostitutos, terroristas, vítimas de catástrofes televisivas, cozinheiros, consumidores, telespectadores, internautas, imigrados, turistas: somos a primeira geração global.


Nenhuma geração alguma vez viajou tanto como a nossa, tanto para o trabalho como para o prazer. O turismo tornou-se a maior indústria mundial. Nunca emigramos tanto como hoje, quer sejamos pobres atraídos pelo trabalho, quer sejamos ricos em busca de melhores condições fiscais ou de uma remuneração mais justa da nossa competência. Inversamente, nunca alimentamos, acolhemos, integramos, assimilamos e educamos tantos estrangeiros.


Já não somos sedentários, somos móveis. Também não somos nômades, porque os nômades não tinham campos nem cidades. Móveis: que passam de uma cidade para outra, de um bairro para outro da megalópole mundial. Vivemos em cidades ou metrópoles em relação umas com as outras, que serão (que já são) as nossas verdadeiras unidades de vida, muito mais que são como navios no alto mar, conectados a todas as redes.


Somos budistas americanos, informáticos indianos, ecologistas árabes, pianistas japoneses, médicos sem fronteiras. Como estudantes, para aprender por toda a parte, circulamos cada vez mais em torno do globo. Vamos onde podemos ser úteis. Graças a Internet, damos a conhecer o que temos a oferecer à escala do planeta. Como produtores de vinho ou de queijo, instalamos um sistema de venda popr correspondência na Web. A nossa geração está a inventar o mundo, o primeiro mundo verdadeiramente mundial.


Já não nos agarramos a um ofício, a uma nação ou a qualquer identidade. Mudamos de regime alimentar, de profissão, de religião. Saltamos de uma existência para outra, inventamos continuamente a nossa atividade e a nossa vida. Somos instáveis, tanto na nossa vida familiar como na nossa vida profissional. Casamo-nos com pessoas de outras culturas e de outros cultos. Não somos infiéis, somos móveis.


A nossa identidade é cada vez mais problemática. Empregado? Patrão? Trabalhador autônomo? Pai? Filho? Amigo? Amante? Marido? Mulher? Homem? Nada é simples. Cada vez mais, tudo tem de ser inventado. Não temos modelos. Somos os primeiros a entrar num espaço completamente novo. Entramos no futuro que inventamos calcorreando o planeta.



PIERRE LÈVY





sexta-feira, 11 de junho de 2010

BLOGS FANTÁSTICOS DOS ALUNOS DO 3º DE PEDAGOGIA, VISITEM E PRESTIGIEM OS COLEGAS!!!

ABAIXO OS LINKS DE CADA BLOG CRIADO POR ALUNAS E ALUNOS DO 3º SEMESTRE DE PEDAGOGIA - 1º SEMESTRE DE 2010.

CADA GRUPO CRIOU ATIVIDADES EDUCATIVAS A PARTIR DE TEMAS ESCOLHIDOS LIVREMENTE.

ESTE É UM EXEMPLO DE MAIS UMA ATIVIDADE COLABORATIVA REALIZADA POR PESSOAS APAIXONADAS PELA EDUCAÇÃO!!

PARABÉNS PLANETÁRIOS, VOCÊS JÁ SÃO PARTE DO CIBERESPAÇO!!!

BEM-VINDOS!!!




LINKS:


MEIO AMBIENTE:

http://aprendendonociberespaco.blogspot.com

ARTES:
http://laizacaju.blogspot.com/

CONSUMO CONSCIENTE:
http://kelithatyeducacaoparaoconsumo.blogspot.com/

EDUCAÇÃO MUSICAL:
http://musicalizacaonaeducacaoinfantil.blogspot.com/

CIÊNCIAS E CORPO HUMANO:
http://pedagogasnociberespaco.blogspot.com/

BRINCADEIRAS E ARTE:
http://porquesesujarfazbem.blogspot.com/

HISTÓRIA EM QUADRINHOS:
http://professorasuperpoderosas.blogspot.com/

COPA DA MUNDO:
http://quartetodapedagogia.blogspot.com/

POESIA INFANTIL:

http://jornaldepoesiasinfantil.blogspot.com


METAMORFOSE DA BORBOLETA:


sexta-feira, 7 de maio de 2010

SARAU DE POESIA DO 3º DE PEDAGOGIA 2010

A aula de hoje pode se caracterizar como uma atividade colaborativa e lança mão de diversos recursos disponíveis na internet. . Divirtam-se.


SARAU DE POESIA
Sarau é uma reunião de pessoas interessadas em poesia e música. Quando essas pessoas se encontram para este fim, declamam poemas e ouvem ou tocam músicas que emocionam geralmente os ouvintes. Na escola, podemos fazer uma adaptação do sarau com as crianças, como nas seguintes sugestões:- O professor prepara uma coletânea de poemas dos mais variados, no mesmo número de alunos da sala, de modo que todos participem. As cópias dos poemas serão colocadas numa caixinha ou em algum recipiente que deixe os alunos curiosos para saber o que terão para ler.-
O professor deverá explicitar para os alunos que um sarau serve para que as pessoas compartilhem a arte, seja em forma de poesia ou de música, onde cada qual apresenta seu poema ou música favoritos. Valem tanto poemas seus, como de poetas conhecidos.- Cada aluno escolherá aleatoriamente um poema e, sentados em um grande círculo, lerão os textos.- Após o sarau, vale a pena levá-los a comparar os diversos poemas lidos, quanto a sua forma e seu conteúdo. Depois disso, exponha os poemas, de acordo com suas semelhanças, agrupados em um cartaz.-
Ao final dessa atividade, os alunos devem ser solicitados a produzir seus próprios poemas para o “próximo sarau” na escola”. COMO ESTAMOS NO MUNDO VIRTUAL, E FUTURAMENTE SEUS ALUNOS TAMBÉM, NOSSO SARAU SERÁ ON-LINE E COLABORATIVO:- cada um de vocês escolherá um poema em qualquer site da internet- escolhido o poema, vocês vão colá-lo no local destinado aos comentários- ao colar ou copiar o poema, já acrescente seu comentário sobre o motivo da escolha.- além disso, cada um deverá escolher o poema de outro colega para comentar. - ao final do nosso sarau, cada pessoa deverá ter feito uma pesquisa e dois comentários ao menos.Como dizia Galileu Galilei: " Ó manhã dos inícios!"

sábado, 17 de abril de 2010

ATIVIDADE DO 3º DE PEDAGOGIA

Leia abaixo trechos do livro "OS SETE SABERES NECESSÁRIOS PARA A EDUCAÇÃO DO FUTURO", de Edgar Morin, em que são discutidos pontos fundamentais sobre a consciência planetária como ponto de partida para um novo momento histórico.
Após a leitura, discuta com seus colegas as semelhanças entre os pressupostos do autor e o uso das tecnologias na educação.


"Ainda não incorporamos a mensagem de Eurípedes, que é a de estarmos prontos para o inesperado. O fim do século XX foi propício, entretanto, para compreender a incerteza irremediável da história humana.
Os séculos precedentes sempre acreditaram em um futuro, fosse ele repetitivo ou progressivo. O século XX descobriu a perda do futuro, ou seja, sua imprevisibilidade. Esta tomada de consciência deve ser acompanhada por outra, retroativa e correlativa: a de que a história humana foi e continua a ser uma aventura desconhecida. Grande conquista da inteligência seria poder enfim se libertar de ilusão de prever o destino humano. O futuro permanece aberto e imprevisível. Com certeza, existem determinantes econômicas, sociológicas e outras ao longo da história, mas estas encontram-se em relação instável e incerta com acidentes e imprevistos numerosos, que fazem bifurcar ou desviar seu curso.
As civilizações tradicionais viviam na certeza de um tempo cíclico cujo funcionamento devia ser assegurado por sacrifícios às vezes humanos. A civilização moderna viveu com a certeza do progresso histórico. A tomada de consciência da incerteza histórica acontece hoje com a destruição do mito do progresso. O progresso é certamente possível, mas é incerto. [...]


A INCERTEZA HISTÓRICA

Quem teria pensado, na primavera de 1914, que um atentado cometido em Sarajevo desencadearia a guerra mundial que duraria quatro anos e que faria milhões de vítimas?
Quem teria pensado, em 1916, que o exército russo se desagregaria e que um pequeno partido marxista, marginal, provocaria, contrariamente à própria doutrina, a revolução comunista em outubro de 1917?
Quem teria pensado, em 1918, que o tratado de paz assinado trazia em si os germes da Segunda Guerra Mundial, que arrebentaria em 1939?
Quem teria pensado, na prosperidade de 1927, que uma catástrofe econômica, iniciada em 1929, em Wall Street, se abateria sobre o planeta?
Quem teria pensado, em 1930, que Hitler chegaria legalmente ao poder em 1933?
Quem teria pensado, em 1940-41, afora alguns irrealistas, que o formidável domínio nazista sobre a Europa, após os impressionantes progressos da Wehrmacht na URSS até as portas de Leningrado e Moscou, seria acompanhado em 1942 pela reviravolta total da situação?
Quem teria pensado, em 1943, durante plena aliança entre soviéticos e ocidentais, que a guerra fria se manifestaria três anos mais tarde entre estes mesmos aliados?
Quem teria pensado, em 1980, afora alguns iluminados, que o Império Soviético implodiria em 1989?
Quem teria imaginado, em 1989, a Guerra do Golfo e a guerra que esfacelaria a Iugoslávia?
Quem, em janeiro de 1999, teria sonhado com os ataques aéreos sobre a Sérvia, em março de 1999, e no momento em que estas linhas são escritas, pode medir suas consequências?
Ninguém pode responder a estas questões no momento da escrita destas linhas, que , talvez, ficarão ainda sem resposta durante o século XXI. Como dizia Patocka: 'O devenir é doravante problematizado e o será para sempre.' O futuro chama-se incerteza."

sexta-feira, 12 de março de 2010

ATIVIDADES CIENTÍFICO-CULTURAIS DO CURSO DE LETRAS 2010

A atividade a seguir destina-se aos alunos de Letras da Faculdade Unida de Suzano - Unisuz - embora seja um espaço público de discussão e criação.
Leia as diferentes versões do poema Canção do Exílio, originalmente escrito pelo poeta Gonçalves Dias, coloque um comentário sobre a temática dos textos e, em seguida, proponha sua versão para o poema com base no Brasil de hoje...bom trabalho!!


CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias




CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra

Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo

Oswald de Andrade



CANÇÃO DO EXÍLIO ÀS AVESSAS

Minha Dinda tem cascatas
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem coqueiros
Da ilha de Marajó
As aves, aqui, gorjeiam
não fazem cocoricó.
O meu céu tem mais estrelas

Minha várzea tem mais cores.
Este bosque reduzido
Deve ter custado horrores.
E depois de tanta planta,
Orquídea, fruta e cipó
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem piscina,

Heliporto e tem jardim
Feito pelas Brasil’s Garden
Não foram pagos por mim.
Em cismar sozinho à noite
Sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Onde canta o curió.
No meio daquelas plantas

Eu jamais me sinto só.
Não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Pois no meu jardim tem lago
Onde canta o curió
E as aves que lá gorjeiam
São tão pobres que dão dó.
Minha Dinda tem primores

de floresta tropical
Tudo ali foi transplantado
Nem parece natural
Olho a jabuticabeira
Dos tempos da minha avó.
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Até os lagos das carpas

São de água mineral.
Da janela do meu quarto
Redescubro o Pantanal
Também adoro as palmeiras
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Finalmente, aqui na Dinda,

Sou tratado a pão-de-ló
Só faltava envolver tudo
Numa nuvem de ouro em pó.
E depois de ser cuidado
Pelo PC com xodó,
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.

JÔ SOARES

AGORA É A SUA VEZ!! ESCREVA SUA VERSÃO PARA A CANÇÃO DO EXÍLIO!!

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE PEDAGOGIA - 2010

Um novo ano letivo se iniciou e nosso espaço virtual para discussões sobre Educação se abre novamente com o tema "EDUCAR EM UM MUNDO QUE SE TRANSFORMA". Leia e discuta com seus colegas essa temática. Bom retorno!
"Ano novo, vida nova, novos desafios. A cada ano letivo que começa, os professores são testados por uma realidade que não estava presente no semestre anterior, muito menos no conteúdo estudado durante a sua formação. O mundo transforma-se, a informação chega-nos de forma cada vez mais veloz, sem que tenhamos tempo de analisá-la e absorver os novos conhecimentos disponíveis. Quem trabalha com crianças e jovens que o diga!
O novo mundo que invade a escola e que dela exige posicionamentos, decisões e atitudes é um emaranhado de novas tecnologias, novas configurações familiares e sociais, novas teorias educacionais, velhas teorias com novas roupagens. Por sua vez, o professor sente-se inseguro e sobrecarregado diante das tantas cobranças e exigências. No Brasil, em especial, vivemos um momento de grandes transformações, com a introdução de mais um ano no ensino funamental, a volta do ensino de filosofia na escola e mudanças na legislação que regulamenta a formação de professores, apenas para citar algumas. Como isso afetará o dia a dia da escola? como lidar com essas novas realidades? " (Revista Pátio)