sábado, 3 de dezembro de 2011

DEMOCRATIZAÇÃO DAS BOAS IDEIAS: ESSA DEVE SER A PRINCIPAL FUNÇÃO DA CIBERCULTURA

APÓS UM SEMESTRE DE LEITURAS ACADÊMICAS, DENSAMENTE  FILOSÓFICAS, TENDO CONTATO DIRETO COM AUTORES DE PESO COMO PIERRE LEVY E EDGAR MORIN, PASSEANDO PELO MUNDO DO SIMPÁTICO ROBOZINHO WALL-e, HOJE FINALIZAMOS ESSE PROCESSO COLABORATIVO DE ENSINO E APRENDIZAGEM COM A PUBLICAÇÃO DOS BLOGS EDUCATIVOS CRIADOS PELOS ALUNOS DO 6º SEMESTRE DE LETRAS DA UNISUZ.

ABAIXO A LISTA DE BLOGS PARA VISITAÇÃO E PARTICIPAÇÃO:


http://leituraficcaoeaprendizagem.blogspot.com

http://musicaimortal.blogspot.com

http://literaturanociberespaco.blogspot.com

http://recortesnasaladeaula.blogspot.com

http://aprendercomquadrinhos.blogspot.com

http://cronicasesportivas1aleitura.blogspot.com

http://chargenaescola.blogspot.com

http://mamangava2011.blogspot.com

http://monicanasaladeaula.blogspot.com

http://oecaemquadrinhos.blogspot.com

http://literatura-e-poesia.blogspot.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

HOMENAGEM MAIS DO QUE OBRIGATÓRIA DO NOSSO BLOG AO GÊNIO STEVE JOBS

Tentar entender, aceitar ou explicar o motivo pelo qual as pessoas que vem ao mundo para fazer a diferença acabam sempre partindo antes do que gostaríamos, é uma tarefa que beira a insanidade, da mesma forma que tentar compreender a origem da vida, a razão da existência da morte, dentre outras milhares de indagações que para sempre nos acompanharão em nosso percurso aqui na Terra, afinal somos apenas humanos. Esta semana, um dos grandes gênios que a história da humanidade teve a honra de celebrar nos deixou precocemente. Perda irreparável para todos nós, não só pelas invenções que revolucionaram nossa forma de enxergar o mundo e de viver nele, mas também pela forma visionária de existir, que mais do que Ipods, Ipads, Macs e Iphones, deve ser imitada e recriada a todo instante. Obrigada por nos guiar para o novo paradigma, Steve Jobs! 

CLIQUE NOS LINKS ABAIXO PARA ASSISTIR AO VÍDEO DO FAMOSO DISCURSO DE STEVE JOBS NA UNIVERSIDADE STANFORD, NOS EUA.

http://www.youtube.com/watch?v=66f2yP7ehDs&feature=player_embedded

SE QUISER SABER MAIS SOBRE AS FAMOSAS INVENÇÕES DE STEVE JOBS, CLIQUE NO LINK A SEGUIR:

http://www.youtube.com/watch?v=Q7LgKtviI3o

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

10/09/11 - 6º LETRAS - SERES HUMANOS E SUAS TECNOLOGIAS NO TEMPO E NO ESPAÇO

DESDE NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO, TEMOS DISCUTIDO SOBRE AS RELAÇÕES DOS SERES HUMANOS COM AS TECNOLOGIAS QUE ELE MESMO CRIA, SOBRE O IMPACTO DELAS NA VIDA COTIDIANA, O QUE AUTOMATICAMENTE INCLUI NESTE ROL A REFLEXÃO SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO USO OU DA RECUSA DAS TECNOLOGIAS.

TRATA-SE DE UM ASSUNTO POLÊMICO, DE UM DEBATE NECESSÁRIO E RELEVANTE, DESDE QUE SE LEVE EM CONTA QUE PARA PENSAR NO PRESENTE E NO FUTURO, PRECISAMOS VISITAR E REVER NOSSO PASSADO SÓCIO-HISTORICAMENTE SITUADO.

NA ATIVIDADE DE HOJE, FAREMOS UMA VIAGEM NA HISTÓRIA, ACOMPANHADOS DE GALILEU GALILEI E DE EDGAR MORIN. NO PRIMEIRO FRAGMENTO, VOCÊ LERÁ PARTE DA PEÇA TEATRAL DE BERTOLD BRETCH, QUE APRESENTA UM DIÁLOGO RIQUÍSSIMO ENTRE O CIENTISTA E SEU APRENDIZ ANDREA.

NO SEGUNDO EXCERTO, VOCÊ CONHECERÁ PARTE DO PENSAMENTO DO FILÓSOFO EDGAR MORIN QUANTO ÀS INCERTEZAS HISTÓRICAS QUE O FUTURO NOS RESERVA.

APÓS AS LEITURAS, DISCUTA COM SEUS COLEGAS SOBRE O IMPACTO QUE OS FATOS HISTÓRICOS CAUSAM EM NOSSAS VIDAS. INCLUA EM SEU DEBATE TUDO QUE VOCÊ PENSOU OU SENTIU AO SE DAR CONTA DE QUE O FUTURO É "COMPLETAMENTE" IMPREVISÍVEL E INCONTROLÁVEL. 



TUDO SE MOVE, MEU AMIGO


            [...] Há dois mil anos a humanidade acreditou que o Sol e as estrelas do céu giram em torno dela. O papa, os cardeias, os príncipes, os sábios, capitães, comerciantes, peixeiras e crianças de escola, todos achando que estão imóveis nessa bola de cristal. Mas agora nós vamos sair para fora, Andrea, para uma grande viagem. Porque o tempo antigo acabou, e agora é um tempo novo. Já faz cem anos que a humanidade está esperando alguma coisa.
            As cidades são estreitas, e as cabeças também. Superstição e peste. Mas, agora, veja o que se diz: se as coisas são assim, assim não vão ficar. Tudo se move, meu amigo.
            Gosto de pensar que tudo tenha começado com os navios. Desde que há memória, eles vinham se arrastando ao  longo da costa, mas, de repente, deixaram a costa e exploraram os mares todos.
            Em nosso velho continente nascia um boato: existem continentes novos. E agora que os nossos barcos navegam até lá, a risada é geral nos continentes. O que se diz é que o grande mar temido é uma lagoa pequena. E surgiu um grande gosto pela pesquisa de todas as coisas: saber por que cai a pedra se a soltamos, e como sobe a pedra que arremessamos. Não há dias em que não se descubra alguma coisa. Até os velhos e os surdos puxam conversa para saber das últimas novidades.
            Já se descobriu muita coisa, mas há mais coisas ainda que poderão ser descobertas. De modo que também as novas gerações têm o que fazer.
            Em Siena, quando moço, vi uma discussão de cinco minutos sobre a melhor maneira de mover blocos de granito; em seguida, os pedreiros abandonaram uma técnica milenar e adotaram uma disposição nova e mais inteligente das cordas. Naquele lugar e naquele minuto fiquei sabendo: o tempo antigo passou, e agora é um tempo novo. Logo a humanidade terá a idéia clara de sua casa, do corpo celeste que ela habita. O que está nos livros antigos não lhe basta mais.
            Pois onde a fé teve mil anos de assento, sentou-se agora a dúvida. Todo mundo diz: é, está nos livros -, mas agora nós queremos ver com nossos olhos.
            As verdades mais consagradas são tratadas sem cerimônia; o que era indubitável, agora é posto em dúvida. Em conseqüência, formou-se um vento que levanta as batinas brocadas dos príncipes e prelados, e põe à mostra pernas gordas e pernas de palito, pernas como as nossas pernas. Mostrou-se que os céus estavam vazios, o que causou uma alegre gargalhada.
            Mas as águas da Terra fazem girar as novas rocas, e nos estaleiros, nas casas de cordame e de velame, quinhentas mãos se movem em conjunto, organizadas de maneira nova.
            Predigo que a astronomia será comentada nos mercados, ainda em tempos de nossa vida.  Mesmo os filhos das peixeiras quererão ir à escola. Pois os habitantes de nossas cidades, sequiosos de tudo que é novo, gostarão de uma astronomia  nova, em que também a Terra se mova. O que constava é que as estrelas estão presas a uma esfera de cristal para que não caiam. Agora juntamos coragem, e deixamos que flutuem livremente, desancoradas e elas estão em grande viagem, como as nossas caravelas, desancoradas, e em grande viagem.
            E a Terra rola alegremente em volta do Sol, e as mercadoras de peixe, os comerciantes, os príncipes, os cardeais, e mesmo o papa, rolam com ela.
            Uma noite bastou para que o universo perdesse o seu ponto central; na manhã seguinte, tinha uma infinidade deles. De modo que agora qualquer um pode ser visto como centro, ou nenhum. Subitamente há muito lugar. Nossos navios viajam longe. As nossas estrelas giram no espaço longínquo, e mesmo no jogo de xadrez, agora a torre atravessa o tabuleiro de lado a lado. Como diz o poeta: “ó manhã dos inícios!...
Fonte: A vida de Galileu – Bertold Brecht




OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO – EDGAR MORIN


            Ainda não incorporamos a mensagem de Eurípedes, que é a de estarmos prontos para o inesperado. O fim do século XX foi propício, entretanto, para compreender a incerteza irremediável da história humana.

            Os séculos precedentes sempre acreditaram em um futuro, fosse ele repetitivo ou progressivo. O século XX descobriu a perda do futuro, ou seja, sua imprevisibilidade. Esta tomada de consciência deve ser acompanhada por outra, retroativa e correlativa: a de que a história humana foi e continua a ser uma aventura desconhecida. Grande conquista da inteligência seria poder enfim se libertar da ilusão de prever o destino humano. 

            O futuro permanece aberto e imprevisível. Com certeza, existem determinantes econômicas, sociológicas e outras ao longo da história, mas estas encontram-se em relação instável e incerta com acidentes e imprevistos numerosos, que fazem bifurcar ou desviar seu curso.
          
         As civilizações tradicionais viviam na certeza de um tempo cíclico, cujo funcionamento devia ser assegurado por sacrifícios às vezes humanos. A civilização moderna viveu com a certeza do progresso histórico. A tomada de consciência da incerteza histórica acontece hoje com a destruição do mito do progresso. O progresso é certamente possível, mas é incerto.


A INCERTEZA HISTÓRICA

            Quem teria pensado, na primavera de 1914, que um atentado cometido em Sarajevo desencadearia a guerra mundial que duraria quatro anos e que faria milhões de vítimas?
            Quem teria pensado, em 1916, que o exército russo se desagregaria e que um pequeno partido marxista, marginal, provocaria, contrariamente à própria doutrina, a revolução comunista em outubro de 1917?
            Quem teria pensado, em 1918, que o tratado de paz assinado trazia em si os germes da Segunda Guerra Mundial, que arrebentaria em 1939?
            Quem teria pensado, na prosperidade de 1927, que uma catástrofe econômica, iniciada em 1929, em Wall Street, se abateria sobre o planeta?
            Quem teria pensado, em 1930, que Hitler chegaria legalmente ao poder em 1933?
            Quem teria pensado, em 1940-41, afora alguns irrealistas, que o formidável domínio nazista sobre a Europa, após os impressionantes progressos da Wehrmacht na URSS até as portas de Leningrado e Moscou, seria acompanhado em 1942 pela reviravolta total da situação?
            Quem teria pensado, em 1943, durante plena aliança entre soviéticos e ocidentais, que a guerra fria se manifestaria três anos mais tarde entre estes mesmos aliados?
            Quem teria pensado, em 1980, afora alguns iluminados, que o Império Soviético implodiria em 1989?
            Quem teria imaginado, em 1989, a Guerra do Golfo e a guerra que esfacelaria a Iugoslávia?
            Quem, em janeiro de 1999, teria sonhado com os ataques aéreos sobre a Sérvia, em março de 1999, e no momento em que estas linhas são escritas, pode medir suas consequências?
            Ninguém pode responder a estas questões no momento da escrita destas linhas, que , talvez, ficarão ainda sem resposta durante o século XXI. Como dizia Patocka: 'O devenir é doravante problematizado e o será para sempre.' O futuro chama-se incerteza.


UM MUNDO INCERTO

            A aventura incerta da humanidade não faz mais do que dar prosseguimento, em sua esfera, à aventura incerta do cosmo, nascida de um acidente impensável para nós, e que continua no devenir de criações e destruições.

            Aprendemos, no final do século XX que, à visão do universo obediente a uma ordem impecável, é preciso substituir a visão na qual este universo é o jogo e o risco da dialógica/dialética (relação ao mesmo tempo antagônica, concorrente e complementar) entre a ordem, a desordem e a organização.

            A Terra,  provavelmente, em sua origem – um monte de detritos cósmicos oriundos de uma explosão solar - , ela própria se auto-organizou na dialógica entre ordem/desordem/organização e sofreu não apenas erupções e terremotos, mas também o choque violento de aerólitos, dos quais um talvez tenha provocado o desprendimento da Lua.


            ENFRENTAR AS INCERTEZAS

            Nova consciência começa a surgir: o homem, confrontado de todos os lados pelas incertezas, é levado em nova aventura. É preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado. É por isso que a educação do futuro deve se voltar para as incertezas ligadas ao conhecimento.

 

sábado, 27 de agosto de 2011

ATIVIDADE DO 6º SEMESTRE DE LETRAS - 27/08/11

O QUE É O VIRTUAL?


ESTA PERGUNTA ENTITULA UM DOS LIVROS DO FILÓSOFO PIERRE LÉVY, NO QUAL SÃO DISCUTIDOS PONTOS CRUCIAIS PARA A DEFINIÇÃO DESSE FENÔMENO DO QUAL SOMOS CONTEMPORÂNEOS: A VIRTUALIZAÇÃO.
LEIA AS CITAÇÕES ABAIXO E TROQUE ALGUMAS IDEIAS COM SEUS COLEGAS A RESPEITO DESSA TEMÁTICA.

A palavra virtual é empregada com frequência para significar a pura e simples AUSÊNCIA DE EXISTÊNCIA, a “realidade” supondo uma efetuação material, uma presença tangível.
O real seria da ordem do “tenho”, enquanto o virtual seria da ordem do “terás”, ou da ilusão, o que permite geralmente o uso de uma ironia fácil para evocar as diversas formas de virtualização.
A palavra virtual vem do latim medieval virtualis, derivado por sua vez de virtus, força, potência. Na filosofia escolástica, é virtual o que existe em potência e não em ato. A árvore está virtualmente presente na semente. É o “vir a ser”.
O virtual é um complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer. O problema da semente, por exemplo, é fazer brotar uma árvore. A semente “é” esse problema, mesmo que não seja somente isso. O que significa que ela “conhece” exatamente a forma da árvore que expandirá finalmente sua folhagem acima dela. A partir das coerções que lhe são próprias, deverá inventá-la, co-produzi-la com as circunstâncias que encontrar.
Por um lado, a entidade carrega e produz suas virtualidades: um acontecimento, por exemplo, reorganiza uma problemática anterior e é suscetível de receber interpretações variadas. Por outro lado, o virtual constitui a entidade: as virtualidades inerentes a um ser, sua problemática, o nó de tensões, de coerções e de projetos que o animam, as questões que o movem, são uma parte essencial de sua determinação.
O que é virtualização? Não mais o virtual como maneira de ser, mas a virtualização como dinâmica. A virtualização pode ser definida como o movimento inverso da atualização. Consiste em uma passagem do atual ao virtual, em uma “elevação à potência” da entidade considerada.
A virtualização não é uma desrealização (a transformação de uma realidade num conjunto de possíveis), mas uma mutação de identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do objeto considerado. Virtualizar uma entidade qualquer consiste em descobrir uma questão geral à qual ela se relaciona, em fazer mutar a entidade em direção a essa interrogação e em redefinir a atualidade de partida como resposta a uma questão particular. A virtualização é um dos vetores da criação da realidade.



NÃO ESTAR PRESENTE: A VIRTUALIZAÇÃO COMO  ÊXODO



A virtualização pode ser definida pela característica de ser um desprendimento do aqui e do agora. O senso comum faz do virtual inapreensível, o complementar do real, tangível.
Claro que é possível atribuir um endereço a um arquivo digital, mas nessa era de informações online, esse endereço seria de qualquer modo transitório e de pouca importância.
(LEMBREM-SE DE QUE HOJE O ARMAZENAMENTO DE ARQUIVOS É FEITO EM “NUVENS”)
Desterritorializado, presente por inteiro em cada uma de suas versões, de suas cópias e de suas projeções, desprovido de inércia, habitante ubíquo do ciberespaço, o hipertexto contribui para produzir aqui e acolá acontecimentos de atualização textual, de navegação e de leitura.
Quando uma pessoa, uma coletividade, um ato, uma informação se virtualizam, eles se tornam “não-presentes”, se desterritorializam. Uma espécie de desengate os separa do espaço físico ou geográfico ordinários e da temporalidade do relógio e do calendário.
(JOGAR VÍDEO GAMES COMO NINTENDO WII FACILITAM ENTENDER ESSE FENÔMENO)
Ubiqüidade, simultaneidade, distribuição irradiada ou massivamente paralela. A virtualização submete a narrativa clássica a uma prova rude: unidade de tempo  sem unidade lugar (graças à interações eletrônicas, às transmissões ao vivo, aos sistemas de telepresença), continuidade de ação apesar de uma duração descontínua (como comunicação por secretária eletrônica ou por correio eletrônico).
Além de trazer novas noções sobre tempo e velocidade, outro efeito pode ser percebido na virtualização: a passagem do interior ao exterior e do exterior ao interior. As relações entre privado e público, próprio e comum, subjetivo e objetivo, mapa e território, autor e leitor, etc.

COMO O MUNDO VIRTUAL É RECHEADO DE IMPREVISIBILIDADES, A EXPERIÊNCIA DE HOJE FOI TÃO ENRIQUECEDORA, QUE RESOLVI FAZER UM ADENDO À TAREFA ANTERIOR DE COMENTAR A TEORIA DE PIERRE LÉVY. COMO FICA FÁCIL PERCEBER, OS COMENTÁRIOS QUE FORAM POSTADOS HOJE CEDO, MARCAM DOIS MOMENTOS DIFERENTES DA AULA, O PRIMEIRO MOMENTO, DA LEITURA E DISCUSSÃO DAS TEORIAS DO FILÓSOFO SOBRE VIRTUALIZAÇÃO, E O SEGUNDO MOMENTO, EM QUE VIVENCIAMOS O VIRTUAL, A UBIQUIDADE DE TEMPO E LUGAR, PRESENCIAL E VIRTUAL, JOGANDO NINTENDO WII. ABAIXO AS FOTOS DESSES MOMENTOS MARAVILHOSOS QUE PASSAMOS NUM SÁBADO QUE SERIA SIMPLES E SE TORNOU MEMORÁVEL!! OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO DE TODOS!! A EDUCAÇÃO PRECISA DE PROFESSORES ABERTOS ÀS NOVAS POSSIBILIDADES, VOCÊS JÁ FAZEM PARTE DA EDUCAÇÃO DO FUTURO, PESSOAL!! PARABÉNS PELA ATITUDE!!












sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ATIVIDADE INICIAL DE LINGUAGEM E TECNOLOGIA - 6o DE LETRAS


Em nossa primeira aula, lemos e discutimos rapidamente sobre o texto de um dos fundadores dos estudos sobre a Cibercultura, Pierre Lévy.  Leia o texto abaixo e discuta com seus colegas sobre as afirmações do filósofo quanto ao uso das tecnologias na vida moderna. Considere os pontos positivos e negativos da revolução tecnológica que vivenciamos.
Lembre-se: o que há de mais importante em um blog é sua característica democrática de abrir espaço para os diferentes pontos de vista de seus usuários. Trave conversas edificantes com seus colegas, assim todos nós construiremos nosso conhecimento de forma colaborativa!! Comente quantas vezes quiser. Bom trabalho!!

MANIFESTO DOS PLANETÁRIOS

AUTO-RETRATO DOS PLANETÁRIOS


Aqui estamos. Nós. Os planetários. Conduzimos os mesmos veículos, tomamos os mesmos aviões, utilizamos os mesmos hotéis, temos as mesmas casas, as mesmas televisões, os mesmos telefones, os mesmos computadores, os mesmos cartões de crédito. Informamo-nos na câmara de eco dos meios de comunicação mundializados. Navegamos na Internet. Temos o nosso site. Participamos na silenciosa explosão do hipercórtex infinitamente reticulado do World Wide Web. ouvimos músicas de todos os cantos do mundo: raï, rap, reggae, samba, jazz, pop, sons da África e da Índia, do Brasil ou das Antilhas, música céltica e música árabe, estúdios de Nashville ou de Bristol...Dançamos como loucos ao ritmo da techno mundial em rave parties sob a luz zebrada de idênticos raios estroboscópicos. Lemos os nossos livros e os nossos jornais na grande biblioteca mundial unificada de Babel. Misturados com turistas, visitamos museus cujas coleções cruzam as culturas. As grandes exposições de que gostamos giram em torno do planeta como se a arte fosse um novo satélite da Terra. Estamos todos interessados nas mesmas coisas: todas as coisas. Nada do que é humano nos é estranho.


Nós, os planetários, consumimos no mercado mundial. Comemos à mesa universal, baunilha e kiwi, coentros e chocolate, cozinha chinesa e cozinha indiana. Quando alguns rabugentos querem polarizar o nosso olhar sobre a distribuição de hamburguers de má qualidade ou de bebidas gasosas com açúcar, preferimos apreciar o alargamento do leque de possibilidades: poderíamos provar tantos frutos diferentes, tantas especiarias, tantos vinhos e licores há cinquenta anos, há cem anos?


Assistimos (e organizamos) colóquios internacionais, uma instituição rara e reservada a uns poucos há ainda cinquenta anos, mas que se torna hoje um desporto massificado. Acontece que a nossa reputação ultrapassa as fronteiras do país em que nascemos. Somos traduzidos em várias línguas, ou então não temos necessidade de ser traduzidos porque trabalhamos nas artes visuais, na música, na moda, no desporto. O nosso talento é reconhecido por toda a parte. E pouco importa que este talento seja acolhido num país ou noutro. Queremos simplesmente que ele desabroche.


Pouco a pouco, sem que nós nos tenhamos dado conta disso de imediato, o mundo chegou à nossa mão e fizemos dele o nosso campo de ação. A envergadura dos nossos atos aumentou até atingir as margens diante de nós. Temos clientes, parceiros e amigos por todos o lado. De súbito, aprendemos progressivamente a maneira de nos dirigirmos a toda a gente, a todo o mundo. Os nossos compatriotas estão por toda a Terra. Começamos a constituir a sociedade civil mundial.


Somos cada vez mais numerosos. Trabalhamos numa empresa multinacional ou transnacional, na diplomacia, na tecnologia de ponta, na investigação científica, nos meios de comunicação, na publicidade. Somos artistas, escritores, cineastas, músicos, professores, funcionários, internacionais, futebolistas, alpinistas, navegadores solitários, comerciantes, hospedeiras do ar, consultores, acionistas, militantes de associações internacionais. Cotidianamente, para o melhor e para o pior, para compreender ou para sobreviver, para os amores ou para os negócios, em número cada vez maior, temos de olhar, comunicar e talvez agir para lá das fronteiras. Somos a primeira geração de pessoas que existe à escala do globo. Homens e mulheres políticos, drogados, manequins, gente de negócios, prostitutos, terroristas, vítimas de catástrofes televisivas, cozinheiros, consumidores, telespectadores, internautas, imigrados, turistas: somos a primeira geração global.


Nenhuma geração alguma vez viajou tanto como a nossa, tanto para o trabalho como para o prazer. O turismo tornou-se a maior indústria mundial. Nunca emigramos tanto como hoje, quer sejamos pobres atraídos pelo trabalho, quer sejamos ricos em busca de melhores condições fiscais ou de uma remuneração mais justa da nossa competência. Inversamente, nunca alimentamos, acolhemos, integramos, assimilamos e educamos tantos estrangeiros.


Já não somos sedentários, somos móveis. Também não somos nômades, porque os nômades não tinham campos nem cidades. Móveis: que passam de uma cidade para outra, de um bairro para outro da megalópole mundial. Vivemos em cidades ou metrópoles em relação umas com as outras, que serão (que já são) as nossas verdadeiras unidades de vida, muito mais que são como navios no alto mar, conectados a todas as redes.


Somos budistas americanos, informáticos indianos, ecologistas árabes, pianistas japoneses, médicos sem fronteiras. Como estudantes, para aprender por toda a parte, circulamos cada vez mais em torno do globo. Vamos onde podemos ser úteis. Graças a Internet, damos a conhecer o que temos a oferecer à escala do planeta. Como produtores de vinho ou de queijo, instalamos um sistema de venda popr correspondência na Web. A nossa geração está a inventar o mundo, o primeiro mundo verdadeiramente mundial.


Já não nos agarramos a um ofício, a uma nação ou a qualquer identidade. Mudamos de regime alimentar, de profissão, de religião. Saltamos de uma existência para outra, inventamos continuamente a nossa atividade e a nossa vida. Somos instáveis, tanto na nossa vida familiar como na nossa vida profissional. Casamo-nos com pessoas de outras culturas e de outros cultos. Não somos infiéis, somos móveis.


A nossa identidade é cada vez mais problemática. Empregado? Patrão? Trabalhador autônomo? Pai? Filho? Amigo? Amante? Marido? Mulher? Homem? Nada é simples. Cada vez mais, tudo tem de ser inventado. Não temos modelos. Somos os primeiros a entrar num espaço completamente novo. Entramos no futuro que inventamos calcorreando o planeta.



PIERRE LÈVY

sábado, 4 de junho de 2011

DE BLOG EM BLOG SE CONSTROI A EDUCAÇÃO DO FUTURO!!!

TENHO IMENSO PRAZER EM PUBLICAR NESTA POSTAGEM LINKS DE DIVERSOS BLOGS EDUCACIONAIS CRIADOS POR MEUS BRILHANTES ALUNOS DURANTE NOSSAS AULAS DA DISCIPLINA "EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIAS". CONVIDO A TODOS PARA VIAJAREM PELAS PÁGINAS SUPER CRIATIVAS DE CADA UM DESSES LINKS. PARTICIPEM DAS ATIVIDADES, FAÇAM COMENTÁRIOS E DIVULGUEM NOSSO TRABALHO PARA QUE MAIS E MAIS PESSOAS TENHAM ACESSO À EDUCAÇÃO DO FUTURO!!!

http://mundo-poetico-bml.blogspot.com

http://artenaliteraturainfantil.blogspot.com/

http://brincandocomatabuada.blogspot.com/

http://reciconsumo.blogspot.com/






































sexta-feira, 3 de junho de 2011

PARA QUEM SE INTERESSA PELOS ESTUDOS SOBRE TDAH - TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVADADE....

ONTEM FOI REALIZADA UMA PALESTRA  SOBRE UM TEMA BASTANTE CONTROVERSO E QUE PREOCUPA GRANDE PARTE DOS EDUCADORES E ESTUDANTES DA ÁREA DA EDUCAÇÃO: TDAH - TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.


AS PALESTRANTES CONVIDADAS FORAM A DRª VALÉRIA MODESTO E A PEDAGOGA LUCIANA FIEL, QUE VIERAM DE MINAS GERAIS PARA ABRILHANTAR A NOITE FRIA DE ONTEM NA FACULDADE UNIDA DE SUZANO.


ELAS APRESENTARAM INFORMAÇÕES DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA O PÚBLICO, FORMADO POR ALUNOS DE TODOS OS CURSOS DE LICENCIATURA DE NOSSA INSTITUIÇÃO: PEDAGOGIA, LETRAS, MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO FÍSICA.


PARA QUEM QUISER SE APROFUNDAR MAIS SOBRE O ASSUNTO, ABAIXO SEGUEM OS LINKS DOS SITES DAS PALESTRANTES:


www.valeriamodesto.com.br


www.lucianafiel.com.br



PARA QUEM QUISER LER UMA PESQUISA SOBRE O TEMA, DEIXO O LINK DA MINHA PESQUISA DE CONCLUSÃO DA MINHA ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA. NESSA PESQUISA, INVESTIGUEI OS POSTULADOS TEÓRICOS ACERCA DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E REALIZEI UMA PESQUISA DE CAMPO PARA UM ESTUDO DE CASO. FIQUEM À VONTADE PARA LER E COMENTAR. UM ABRAÇO HIPERATIVO PARA TODOS!


http://pt.scribd.com/doc/57025482/Tcc-de-Psicopedagogia-Hiperativos-Na-Escola

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Descaso do governo obriga professores e alunos das Etecs e Fatecs a aderir a movimento grevista

http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/professores-das-etecs-e-fatecs-rejeitam-aumento-e-mantem-greve-20110513.html


À cada eleição vemos os políticos utilizarem dados e estatísticas sobre alguns parcos resultados positivos na área da educação para se beneficiarem nas urnas, no entanto, basta passar a farra do período eleitoral para que suas máscaras caiam rapidamente e mostrem suas verdadeiras intenções. A notícia acima diz respeito à decisão de professores e alunos das Fatecs e Etecs de aderir ao movimento grevista, uma vez que o governo faz piadas de mau gosto com os profissionais extremamente qualificados do estado mais rico da nação ao oferecer apenas 11% de reajuste salarial em anos e anos de pasmaceira. Inflação subindo, cidadãos sendo assaltados em postos de gasolina cada vez que tem que abastecer seus carros, preços cada vez mais caros da cesta básica, e o salário dos educadores altamente qualificados é a única coisa congelada nesse contexto...

..proteste, indigne-se e, se concordar, passe adiante...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Skoob - ferramenta virtual a favor da formação de leitores

PARA OS QUE JÁ CONHECERAM, MAS AINDA NÃO CRIARAM SEU PERFIL... E MAIS AINDA PARA OS QUE TERÃO A SORTE DE CONHECER...

... A FERRAMENTA SKOOB POSSIBILITA A INTERAÇÃO ENTRE LEITORES DE TODO O PAÍS, É UM ÓTIMO INCENTIVO À LEITURA, ALÉM DE SER UMA FORMA MAIS ATUALIZADA E CONTEXTUALIZADA DE AVALIAR AS LEITURAS DE NOSSOS ALUNOS!!

CRIE SEU PERFIL E JUNTE-SE A NÓS!!


www.skoob.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

SUSTENTABILIDADE E NOSSO FUTURO

PARA QUEM SE PREOCUPA COM O MEIO AMBIENTE, VALE A PENA VISITAR O SITE DA ONG ENVOLVERDE:


 Editora que produz conteúdos exclusivos sobre sustentabilidade para clientes e para nossa Revista Digital


http://envolverde.com.br


LEI, DISCUTA COM SEUS AMIGOS E COMPARTILHE O QUE APRENDER!!

sábado, 30 de abril de 2011

VALE A PENA CONHECER!

ABAIXO O LINK DA ONG "ONE DROP", CRIADA POR GUY LALIBERTÈ, FUNDADOR DO CIRQUE DU SOLEIL, AJUDE-NOS NA LUTA EM PROL DA ÁGUA POTÁVEL DO PLANETA, JUNTE-SE A NÓS!!

http://www.youtube.com/watch?v=if5ww5xgEUQ&feature=player_embedded#at=15
CASO DESEJEM REVER O VÍDEO DE HOJE SOBRE AS REDES SOCIAIS, ESTE É O LINK:



PARA ACESSAR E DEBATER OS TEMAS DO BLOG DOS PALESTRANTES-AMIGOS DE HOJE, RAFAEL E LETÍCIA, ACESSEM: 


BOAS CIBERLEITURAS E ÓTIMOS CIBERPAPOS!!!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

AULA DO 3º PEDAGOGIA - REDES SOCIAIS E EDUCAÇÃO - 30/04/11

LEIA O ARTIGO A SEGUIR E COMENTE COM SEUS COLEGAS:



 REDES SOCIAIS E EDUCAÇÃO CONSTRUINDO JUNTAS O FUTURO

As redes sociais da Internet estão cada vez mais presentes no dia-a-dia de alunos, professores e das pessoas em geral. No entanto, essas ferramentas ainda são muito pouco exploradas em sala de aula. Muitas vezes o acesso a esse tipo de recurso é vetado nas escolas, em função do “medo” de que o aluno se interesse por assuntos que não estejam diretamente ligados ao conteúdo pedagógico.

Para Vanessa Bohn, mestranda da Faculdade de Letras da UFMG e professora de inglês do Colégio Militar de Belo Horizonte, sobre o uso de recursos da web 2.0 nas aulas de língua inglesa, essa preocupação das escolas não procede. “Atualmente é quase impossível não associarmos tecnologia à Educação. Nossos filhos pertencem à geração Web ou WWW, já nasceram contextualizados com a Internet, download, celular, aparelhos de MP3, vídeo-games, entre outros recursos tecnológicos. Dessa forma fica mais fácil para os professores utilizarem essas novas tecnologias na Educação”.
Vanessa acrescenta que um dos maiores obstáculos para a utilização de novas tecnologias na Educação está justamente na resistência dos professores. “Sabemos que tem professor que não se adapta quando o assunto é tecnologia. Mas isso, a meu ver, tem mudado graças aos fóruns de discussão, blogs e congressos sobre o uso das Tecnologias da Informação”.
A historiadora e Doutora em Educação Lilian Starobinas, também defende uma maior proximidade dos professores com as novas tecnologias disponíveis. “A melhor forma do professor se preparar é começar a lidar com essa variedade de recursos. Se ele tornar-se usuário da Internet em sua vida pessoal e profissional, participar de fóruns com outros colegas, pesquisar blogs que relatem experiências e teçam reflexões, em breve se sentirá em condições de ter suas próprias iniciativas”.

Já o professor de Física e blogueiro Sérgio Lima acredita que essas novas tecnologias devem funcionar como “catalisadores da reinvenção da escola”. “Elas não são a tábua de salvação da Educação, mas também não devem ser evitadas a todo custo pelos educadores”, ressalta.

Segundo ele, numa sociedade em que tudo muda muito rápido, todos os profissionais, e não seria diferente para os professores, devem ficar atentos à sua própria formação para sondar as novas tecnologias, filtrar as ferramentas que não acrescentam mudanças positivas nas práticas educativas e se apropriar daquelas que podem catalisar uma nova escola, adequada à Era da Informação e do Conhecimento.

Sobre a utilização das redes sociais pelos professores, Vanessa Bohn destaca que elas podem favorecer o ensino e ampliar o que é aprendido em sala de aula. Dentro das redes sociais a palavra chave é colaboração. Dessa forma, professores e alunos assumem o papel de colaboradores para a troca de conhecimento. 


“Um aspecto positivo é a participação ativa dos alunos na construção de sua própria aprendizagem e colaborando com os seus pares. O uso das redes sociais pode ser feito na própria escola, caso exista um laboratório de informática, nas lan houses ou na casa dos alunos. Se eu fosse trabalhar redes sociais com meus alunos e tivesse de escolher entre o Orkut e a rede Ning, eu escolho o Ning pelo fato dela ter mais características de um ambiente virtual de aprendizagem com mais recursos de interação”, explica a professora de inglês.

Já para a jornalista, professora e Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Raquel Recuero, não existe uma fórmula pronta para se trabalhar o conceito de redes sociais em sala de aula. 

“Acho que não há fórmula pronta. A rede é um espaço social e, como todo o espaço social, é também um espaço de Educação e aprendizado. Acho que cabe aos professores explorarem essas potencialidades com criatividade, procurando entender como seus alunos utilizam essas ferramentas e, a partir desse uso, inserir-se no processo e propor atividades que também estejam inseridas. A rede é um meio, nunca um fim”, analisa Raquel.


Unesco lança biblioteca mundial digital

PARA VOCÊ QUE GOSTA DE LER E ESTUDAR, MAIS UMA VITÓRIA DO MUNDO VIRTUAL A FAVOR DA DEMOCRATIZAÇÃO DA CULTURA! ACESSE E DIVIRTA-SE!

http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-26j.asp

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PARA ADMIRADORES DO GRANDE MESTRE PAULO FREIRE

Para "todos e todas" que têm Paulo Freire como um ícone, uma inspiração para o magistério, segue abaixo o link do Instituto Paulo Freire, com informações e materiais riquíssimos, imprescindíveis aos educadores que pretendem fazer a diferença e construir um mundo melhor!

www.paulofreire.org

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

AULA DE 19/02 - 3º DE PEDAGOGIA - ENFRENTANDO AS INCERTEZAS - EDGAR MORIN



Leia abaixo trechos do livro "OS SETE SABERES NECESSÁRIOS PARA A EDUCAÇÃO DO FUTURO", de Edgar Morin, em que são discutidos pontos fundamentais sobre a consciência planetária como ponto de partida para um novo momento histórico.
Após a leitura, discuta com seus colegas as semelhanças entre os pressupostos do autor e o uso das tecnologias na educação.

A fim melhor ilustrar seus argumentos, faça uma busca na Internet por um site com fotos e  informações que representem um dos momentos históricos citados pelo autor e que você considerou mais marcante. Sugira a seus colegas colocando o link após sua postagem. 


"Ainda não incorporamos a mensagem de Eurípedes, que é a de estarmos prontos para o inesperado. O fim do século XX foi propício, entretanto, para compreender a incerteza irremediável da história humana.
Os séculos precedentes sempre acreditaram em um futuro, fosse ele repetitivo ou progressivo. O século XX descobriu a perda do futuro, ou seja, sua imprevisibilidade. Esta tomada de consciência deve ser acompanhada por outra, retroativa e correlativa: a de que a história humana foi e continua a ser uma aventura desconhecida. Grande conquista da inteligência seria poder enfim se libertar de ilusão de prever o destino humano. O futuro permanece aberto e imprevisível. Com certeza, existem determinantes econômicas, sociológicas e outras ao longo da história, mas estas encontram-se em relação instável e incerta com acidentes e imprevistos numerosos, que fazem bifurcar ou desviar seu curso.
As civilizações tradicionais viviam na certeza de um tempo cíclico cujo funcionamento devia ser assegurado por sacrifícios às vezes humanos. A civilização moderna viveu com a certeza do progresso histórico. A tomada de consciência da incerteza histórica acontece hoje com a destruição do mito do progresso. O progresso é certamente possível, mas é incerto. [...]


A INCERTEZA HISTÓRICA

Quem teria pensado, na primavera de 1914, que um atentado cometido em Sarajevo desencadearia a guerra mundial que duraria quatro anos e que faria milhões de vítimas?
Quem teria pensado, em 1916, que o exército russo se desagregaria e que um pequeno partido marxista, marginal, provocaria, contrariamente à própria doutrina, a revolução comunista em outubro de 1917?
Quem teria pensado, em 1918, que o tratado de paz assinado trazia em si os germes da Segunda Guerra Mundial, que arrebentaria em 1939?
Quem teria pensado, na prosperidade de 1927, que uma catástrofe econômica, iniciada em 1929, em Wall Street, se abateria sobre o planeta?
Quem teria pensado, em 1930, que Hitler chegaria legalmente ao poder em 1933?
Quem teria pensado, em 1940-41, afora alguns irrealistas, que o formidável domínio nazista sobre a Europa, após os impressionantes progressos da Wehrmacht na URSS até as portas de Leningrado e Moscou, seria acompanhado em 1942 pela reviravolta total da situação?
Quem teria pensado, em 1943, durante plena aliança entre soviéticos e ocidentais, que a guerra fria se manifestaria três anos mais tarde entre estes mesmos aliados?
Quem teria pensado, em 1980, afora alguns iluminados, que o Império Soviético implodiria em 1989?
Quem teria imaginado, em 1989, a Guerra do Golfo e a guerra que esfacelaria a Iugoslávia?
Quem, em janeiro de 1999, teria sonhado com os ataques aéreos sobre a Sérvia, em março de 1999, e no momento em que estas linhas são escritas, pode medir suas consequências?
Ninguém pode responder a estas questões no momento da escrita destas linhas, que , talvez, ficarão ainda sem resposta durante o século XXI. Como dizia Patocka: 'O devenir é doravante problematizado e o será para sempre.' O futuro chama-se incerteza."